sábado, 31 de maio de 2008

Milícias - Política do Terror: Detalhes da história

Rio - A noite do dia 14 de maio não terminou para a equipe de O DIA que fazia reportagem especial na Favela do Batan, Zona Oeste. Repórter e fotógrafo completavam 14 dias vivendo no local e a ansiedade natural do grupo – que sabia estar em território inimigo e tomava todos os cuidados para não chamar a atenção – deu lugar a um desconfiado otimismo, depois que moradores da favela convidaram parte da equipe para uma cerveja no Largo do Chuveirão. Fotógrafo e motorista, que havia se unido ao grupo, aceitaram o convite. A repórter ficou em casa, para não desobedecer a velada ordem da favela, que lança olhares de reprovação a mulheres desfrutadoras da noite.

A lei local, paralela como toda estrutura de comércio e serviços na região, também definiu fim violento para o trabalho da equipe do jornal na comunidade. No Largo do Chuveirão, local de maior concentração da favela, uma emboscada à vista. Fotógrafo e motorista, que imaginavam estar apenas indo para uma festa, acabaram conhecendo o inferno: foram rendidos por 10 homens armados, usando toucas ninja para cobrir o rosto. Mas outras coisas os bandidos não faziam questão de esconder: um dos carros usados no seqüestro foi o Polo vermelho placa KPB 4592, veículo de "policiamento" da milícia local. Sim, eram policiais e faziam questão de ressaltar isso.

Os bandidos que usam farda nas horas vagas algemaram os dois integrantes da equipe e os mostraram a cerca de 30 moradores, que, assustados, saíram de suas casas para ver quem seriam as próximas vítimas dos neoditadores. Os criminosos tentaram obrigar a população a linchar a equipe, não queriam sujar as mãos de sangue. Mas não foram atendidos e acabaram seguindo com a dupla e um morador que os acompanhava até a casa que havia sido alugada pela equipe, na Rua Alfredo Henrique, uma das principais da favela.

O relógio havia acabado de passar das 21h quando a campanhia das casas semigeminadas do endereço tocou. Do lado de dentro, a repórter imaginou que eram seus companheiros. Do lado de fora, sete homens armados e com toucas ninja a esperavam, prontos para novo ato de covardia. Ao abrir a porta, a jornalista foi rendida com arma na cabeça. Os bandidos, mais uma vez, não esconderam sua função original e deram voz de prisão, como se fossem policiais exercendo a lei. "Você é do Jornal O DIA e está presa por falsidade ideológica", disse o mascarado conhecido como Zero Um, sujeito franzino que lidera a milícia local.

Rendida, a repórter sentou com a cara na parede, enquanto dois homens começavam a sessão de tortura que só acabaria dali a mais de sete horas. Chutes, socos, gritos e ameaças abriram caminho para o terror que iria enfrentar: submetida e subjugada à violência do bando, a jornalista viu uma arma ser encostada em sua cabeça para, em seguida, um marginal rodar a caixa de bala e acionar o gatilho duas vezes em uma roleta-russa impiedosa. Enquanto isso, outros cinco bandidos reviravam a casa atrás de câmeras escondidas ou escutas. Nada encontraram, mas saquearam pertences e dinheiro da equipe.

Sozinha e apavorada, a repórter ainda seria vítima de novas barbáries: teve a cabeça enfiada numa sacola plástica e foi obrigada a descer as escadarias da casa alugada até chegar ao carro, onde já estavam algemados o fotógrafo, o motorista e um morador da favela que os acompanhara à festa.

Os milicianos tentaram enfiar um integrante da equipe na mala do carro, mas desistiram, pois o veículo tinha kit-gás. Algemados e feridos, os quatro seguiram amontoados no banco de trás do carro da reportagem até o cativeiro. No caminho, mais ameaças: "Nós vamos fazer vocês cheirarem cocaína e vamos jogar vocês cheios de drogas no Fumacê para que os traficantes cuidem de vocês".

O carro percorreu longo caminho e deu volta em um largo próximo a um motel. Foram buscar "a chave" do local usado para a tortura. Durante o caminho, esfregavam as armas nos rostos das vítimas e descreviam uma futura morte trágica para a equipe.

Os criminosos conversavam pelo rádio todo o tempo. Um carro seguia na frente, fazendo o que chamavam de "varredura" do terreno. Só depois do OK, o automóvel de trás seguia. Após meia hora, o cativeiro. O chão úmido de cimento grosso foi o destino dos quatro depois de uma sucessão de socos, chutes e tapas. Apesar de a equipe de O DIA tentar informar que o morador da favela nada sabia sobre a identidade do grupo, ele também foi espancado.

Os agressores controlavam a voz temendo chamar a atenção da vizinhança. Durante a tortura era possível ouvir alguém tocando clarinete nas redondezas. Uma rádio evangélica foi sintonizada para abafar o barulho do espancamento.

A execução do grupo seria decidida por um "coronel" que estava a caminho. Os espancamentos eram entremeados por longos discursos. Na ideologia torta dos bandidos, a presença na comunidade colocava em risco um relevante projeto. "Existem muitos policiais corruptos, mas nós não somos corruptos. A gente se mata de trabalhar aqui, leva tiro de vagabundo para vocês chegarem e estragar o projeto social que estamos fazendo. Nós não somos bandidos", discursava um dos milicianos com voz distorcida e inspiração nazista. A repórter perguntava: "Se vocês não são bandidos, por que estão fazendo isso?" A resposta dos seqüestradores não vinha em palavras, mas sim em socos e tapas.

O ‘Coronel’ chegou. Coturnos e uma calça azul de farda da PM estavam no ambiente. Também se falava na presença de um "comandante". Mais torturadores os acompanhavam. Um deles soltou sem querer uma frase mostrando que conhecia a equipe do jornal de outro ponto da favela. Neste momento, a casa tinha pelo menos 20 homens. Seriam os algozes da longa sessão de horror imposta. A covardia atingiu níveis sobre-humanos. Como nos porões das ditaduras mais sombrias, choques elétricos e sufocamentos com sacos plásticos passaram a ser aplicados até o limite do desfalecimento. Para acordar as vítimas, socos e pontapés. Para deixar o grupo ainda mais apavorado, eles foram levados para quartos separados.

A tortura também era psicológica, com os milicianos revelando detalhes sobre a vida pessoal dos reféns. Extenuados, repórter e fotógrafo foram obrigados a fornecer senha de e-mails para que fosse feita uma varredura no que havia sido passado de informação para a redação.

A descoberta dos relatórios enviados para o jornal fez com que os agressores redobrassem o castigo. Ali, eles souberam que tinham sido realmente identificados: textos e fotos mostravam viaturas oficiais do BPVE (Batalhão de Policiamento de Vias Especiais) circulando livremente na favela, homens fardados conversavam tranqüilamente com policiais à paisana... As agressões físicas e psicológicas chegaram a níveis extremos, inclusive com ameaças de morte cada vez mais constantes.

O destino da equipe só foi decidido aproximadamente às 4h, quando os seqüestradores, tal como juízes, anunciaram o veredicto: iriam libertar as vítimas. Não sem antes roubar celulares e dinheiro do grupo, agindo como reles vagabundos de rua. Às 4h30, finalmente, a equipe foi solta na Avenida Brasil.

Machucadas, humilhadas e apavoradas, as vítimas não arriscaram procurar uma delegacia para registrar queixa ou fazer corpo de delito. Havia o medo latente de que outros policiais estivessem envolvidos com o bando do Batan. Não era possível, naquele momento, saber quem estava ao lado de quem. Era o início de uma nova vida para os envolvidos. Por um lado, o alívio por estarem vivos. Por outro, com a dor e o terror marcados na memória.

O DIA Online

Nota oficial de O DIA

Rio - Uma repórter, um fotógrafo e um motorista do Jornal O DIA foram seqüestrados e torturados pela milícia da Favela do Batan, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na noite de 14 de maio. A equipe fazia uma reportagem sobre a vida de moradores em regiões controladas por milicianos, conforme relata em detalhes matéria na edição deste domingo, 1º de junho, de O DIA.
Os três profissionais estão a salvo, em bom estado de saúde, em local seguro, e vêm recebendo irrestrito apoio da empresa, incluindo acompanhamento psicológico.
O fato, ocorrido há duas semanas, só foi divulgado agora para garantir a integridade física dos envolvidos.
O governador Sérgio Cabral e as autoridades policiais do Estado do Rio foram informados e estão acompanhando atentamente o caso. A investigação está a cargo do delegado Cláudio Ferraz, titular da Draco, que tem tido uma conduta exemplar.
O DIA reitera sua confiança no trabalho da polícia e tem a convicção de que os bandidos, que usam a farda para cometer crimes, serão presos e punidos na forma da lei.
Alexandre Freeland
Diretor de Redação

O DIA Online

Com suicídio de PM, defesa do casal Nardoni critica investigação

da Folha Online

O advogado Marco Polo Levorin, defensor de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, casal acusado de assassinar a menina Isabella, disse que espera uma investigação mais aprofundada sobre as pessoas que estavam no edifício London na noite do crime, ocorrido no último dia 29 de março.

No local estava o tenente da Polícia Militar Fernando Neves Braz, que cometeu suicídio na manhã de ontem após ser acusado de integrar uma rede de pedofilia em São Paulo, fato que deixou a defesa do casal Nardoni "perplexa". "O fato reforça o nosso argumento de ampliação das investigações", disse Levorin. "Todas as pessoas presentes no local do crime deveriam ter sido investigadas", completou.

O tenente Braz comandou a equipe de 30 policiais que fez uma varredura no edifício London, na Vila Isolina Mazzei (zona norte), logo após a menina Isabella Nardoni, 5, ter sido jogada pela janela do sexto andar. Os policiais procuravam um suposto ladrão. Para o advogado dos Nardoni, é importante esclarecer se o suposto envolvimento do tenente com pedofilia interferiu de alguma forma no caso Isabella. "A acusação é muito forte e perplexa. A gente espera que haja uma investigação profunda sobre isso", afirmou Levorin.

Defesa

Na próxima semana, a defesa do casal Nardoni vai estar focada no arrolamento das testemunhas de defesa do caso, o que deve ser feito na segunda-feira (2). Os advogados também esperam que o TJ (Tribunal de Justiça) julgue o pedido de habeas corpus a favor do casal na mesma semana.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou na última terça-feira (27) o pedido de habeas corpus feito pela defesa do casal. A decisão da Quinta Turma da corte foi unânime. Os cinco ministros entenderam que o STJ não poderia julgar o mérito do habeas corpus por força da súmula 691 do STF (Supremo Tribunal Federal), que veta a concessão de pedido liminar quando a instância anterior não apreciou o mérito da questão.

A defesa busca obter a liberdade do casal argumentando não haver justa causa para a prisão preventiva por não terem sido observados os requisitos previstos em lei que possibilitam a prisão de suspeitos.

Alexandre, pai de Isabella, está preso na penitenciária 2 de Tremembé (138 km de São Paulo), para onde foi transferido do Centro de Detenção Provisória 2, em Guarulhos (Grande SP). Anna Carolina está presa na Penitenciária Feminina também de Tremembé.

Folha Online

Polícia descobre rede de pedofilia em SP; oficial da PM suspeito se suicida

da Folha Online

A Polícia Civil de São Paulo identificou uma rede de pedófilos que agendavam encontros com crianças por meio da internet. Entre os envolvidos na rede estava um tenente da Polícia Militar, que se suicidou quando policiais civis chegaram a sua casa, nesta sexta-feira, para cumprir um mandado de busca e apreensão. Em seu computador, foram encontradas imagens pornográficas de crianças.

O tenente Fernando Neves, 34, era comandante da Força Tática do 5º batalhão. Ele foi o responsável pela varredura e isolamento do edifício London, onde a menina Isabella Nardoni, 5, foi assassinada no último dia 29 de março. Naquela noite, Neves fazia policiamento nas proximidades da Vila Isolina Mazzei (zona norte de São Paulo), onde fica o prédio. Ele foi acionado às 23h55 e chegou ao prédio por volta da 0h.

De acordo com o delegado André Pimentel, do SIG (Serviço de Investigações Gerais) da 5º Seccional, a rede de pedofilia começou a ser investigada há cerca de três meses, quando um usuário de uma sala de bate-papo na internet ficou indignado com um convite que recebeu para ter acesso a imagens de pornografia infantil e denunciou o esquema à polícia.

O responsável pela sala de bate-papo virtual era o pai-de-santo Márcio Aurélio Toledo, segundo o delegado. O site tinha a finalidade de reunir pessoas para falar sobre sexo. Em determinada ocasião, quando Toledo sentia mais confiança em determinados freqüentadores da sala, oferecia as imagens e até encontros com crianças. Neves seria um desses usuários que recebia imagens de pornografia com crianças.

A polícia chegou a Toledo e ao tenente após a quebra de sigilo telefônico, com a autorização da Justiça. O pai-de-santo foi preso na sexta-feira (23) passada em sua casa, onde foram apreendidos computadores e DVDs com imagens de crianças em situação pornográfica. Também havia brinquedos, supostamente, para atrair crianças a sua casa.

Nesta sexta, policiais da SIG estiveram na residência de Neves para apreender seu computador para a investigação. Enquanto os policiais verificavam, ele pegou a arma que usava no trabalho e deu um tiro na cabeça, na frente dos outros policiais.

"Não havia suspeita nenhuma sobre ele, que tinha uma conduta exemplar. Para ser comandante da Força Tática tem de ser exemplar e diferenciado", disse o porta-voz da Corregedoria da PM, capitão Marcelino Fernandes.

Neves era casado e tinha um filho, fora do casamento. Computadores de seus parentes em Penápolis (interior de São Paulo) também serão apreendidos pela polícia, que cumpriu nesta sexta-feira outros três mandados de busca e apreensão para recolher computadores de outros membros da quadrilha. Um outro membro da rede, identificado como Davi, está foragido.

Folha Online

Milicianos seqüestram e torturam equipe de "O Dia" no Rio, diz jornal

da Folha Online

Uma repórter, um fotógrafo e um motorista do jornal "O Dia", do Rio, foram seqüestrados e torturados por milicianos que atuam na favela do Batan (zona oeste do Rio) enquanto faziam uma reportagem, conforme texto que o próprio jornal publica amanhã (1º). O crime ocorreu no último dia 14 de maio. Os profissionais afirmam que há PMs envolvidos no crime.

No texto que denuncia o caso, o jornal informa que comunicou a cúpula da Secretaria da Segurança Pública e que demorou duas semanas para publicá-lo para não atrapalhar as investigações. Segundo o jornal, as três vítimas estão em local seguro.

Conforme "O Dia", a repórter e o fotógrafo moravam na favela havia 14 dias com o intuito de fazer uma reportagem sobre o funcionamento da milícia no local. Naquela noite, o fotógrafo e o motorista aceitaram um convite dos moradores da favela para beber uma cerveja. No local, os dois foram rendidos por dez homens armados encapuzados. Eles foram algemados diante dos moradores e levados para a casa alugada --onde a repórter também foi rendida.

Segundo a reportagem, os milicianos demonstraram em diversas ocasiões que eram PMs.

Os profissionais e um morador --que, para os milicianos, conhecia a identidade dos três-- foram levados a um cativeiro e torturados. "Como nos porões das ditaduras mais sombrias, choques elétricos e sufocamentos com sacos plásticos passaram a ser aplicados até o limite do desfalecimento. Para acordar as vítimas, socos e pontapés. Para deixar o grupo ainda mais apavorado, eles foram levados para quartos separados", afirma o jornal.

Os profissionais foram capturados por volta das 21h e liberados por volta das 4h.

Folha Online

PM GO - Entrega de Pistolas

 

Colección Pistolas

Bem que o exemplo poderia ser seguido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro,Pois já cansamos de ver Policiais sendo executados sem a mínima chance de defesa.
Parabéns ao Governo de Goiás pela iniciativa de valorizar seus policiais.
Fato esse que já se reflete nos índices de criminalidades no estado de Goiás.

PM GO - Entrega de Pistolas

MILITAR LEGAL

 

CAXIAS GRILL - ANIVERSÁRIO DO MELQUISEDEC IV

À esquerda vemos Antônio de Freitas,Secretário de Serviços Públicos de Duque de Caxias, à direita Marcos Pessanha, Secretário de Cultura de Duque de Caxias e ao centro Wagner Montes.

CAXIAS GRILL - ANIVERSÁRIO DO MELQUISEDEC III - CEL SAMUEL DIONÍZIO

CAXIAS GRILL - ANIVERSÁRIO DO MELQUISEDEC II

CAXIAS GRILL - ANIVERSÁRIO DO MELQUISEDEC I

Fonte: http://militarlegal.blogspot.com/

MP pede afastamento de todos os vereadores de Campos

Eles são acusados de desviar quase R$ 15 milhões dos cofres públicos

Rio - O Ministério Público Federal pediu à justiça o afastamento e o seqüestro dos bens de todos os vereadores de Campos, no norte do estado. Eles são acusados de desviar quase R$ 15 milhões dos cofres públicos para pagamento de shows superfaturados no ano passado.

Todos os 17 vereadores foram denunciados por improbidade administrativa. Eles são suspeitos de participação no esquema de desvio de verbas públicas na contratação de shows. E de manter cerca de 500 funcionários contratados sem concurso em seus gabinetes.

O Ministério Público quer a devolução do dinheiro. A ação pede também a indisponibilidade dos bens e a perda dos direitos políticos dos acusados. A investigação teve origem na Operação Telhado de Vidro, que descobriu uma movimentação financeira suspeita na prefeitura de Campos.

O presidente da Câmara Municipal, Marcos Bacellar, defendeu os vereadores e negou as acusações.

Com informações do RJTV

O DIA Online

OAB critica decisão da Alerj de revogar a prisão de Lins

Segundo órgão, parlamentares tomaram uma decisão "às pressas".
Corregedoria da Alerj vai analisar se houve quebra de decoro parlamentar.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

A Ordem dos Advogados do Brasil reagiu à decisão do plenário da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) que por 40 votos a 15, considerou ilegal a prisão em flagrante do deputado Álvaro Lins.
Segundo o conselheiro federal do órgão, Cláudio Pereira de Souza Neto, os parlamentares se precipitaram.
“Foi uma decisão tomada às pressas sem exame detido, cuidadoso dos fatos que levaram o juiz a decretar a prisão.”, ele disse.
Na manhã deste sábado (31), os porteiros do prédio, onde Álvaro Lins mora, em Copcabana, não diziam sequer se o ex-chefe de polícia civil estava em casa. O deputado ficou preso menos de 36 horas. Ele foi solto no fim da tarde de sexta, 40 minutos após a Alerj ter votado pela ilegalidade da prisão.

Lins foi um dos 16 denunciados pelo Ministério Público Federal à Justiça sob a acusação de formação de quadrilha, corrupcão e lavagem de dinheiro.

As denúncias contra o deputado ainda Garotinho nega qualquer envolvimento em crimes e diz que é vítima de perseguição.
Os investigadores afirmam que o ex-chefe de polícia civil Álvaro Lins comandava a organização e usava a estrutura da corporação para cometer crimes: corrupção, lavagem de dinheiro e facilitação de contrabando. Ele mantinha dois grupos de auxiliares nas ações criminosas.
Na polícia, três inspetores, Jorge Luiz Fernandes, Hélio Machado da Conceição e Fábio Menezes de Leão, seriam os operadores do esquema dentro das delegacias. Eles faziam o contato com os donos de caça-níqueis e empresários para, segundo a denúncia, extorquir dinheiro.
A ex-mulher do deputado e o sogro dele, Francis Bullos, foram denunciados por ajudar na lavagem do dinheiro recebido de propinas. Foram presos ainda o delegado Ricardo Hallack, que sucedeu Lins na chefia de polícia, e o policial que trabalhava com ele, Alcides Campos Ferreira.
Gravações telefônicas feitas com autorização da Justiça revelam como Álvaro Lins conseguia vantagens. Num dos trechos, o deputado fala com o advogado Sérgio Mazzillo. O assunto era passar para o nome de um homem morto o apartamento onde o deputado mora, avaliado em mais de R$ 1 milhão de reais. O morto seria o avô da atual mulher de Lins.
Mazzillo: “Você traz o nome do falecido e, se possível, onde tramitou o inventário. Foi aqui no Rio?”
Álvaro Lins: “Eu acho que foi.”
Mazzillo: “Tá. Aí, a gente vai desarquivar, que vai ser essencial àquela minha idéia, onde eventualmente a gente vai se agarrar, viu?”
O advogado não foi encontrado. Já o advogado Ubiratan Guedes, que defende Álvaro Lins, disse que ele responderá a todas as acusações.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Mulher baleada sofre acidente de carro

Polícia foi atender ocorrência de colisão e achou vítima ferida.
Seu estado de saúde é muito grave.

Do G1, no Rio

Uma mulher, identificada como Ilda Ferreira, de 55 anos, foi baleada na cabeça na manhã deste sábado (31), em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.

De acordo com as informações do 18º BPM (Jacarepaguá), a polícia foi atender um chamado de acidente envolvendo um carro que bateu num poste, e ao chegar ao local constataram que ela tinha sido baleada.

A polícia suspeita que a mulher tenha sido vítima de uma tentativa de assalto.
Ela foi levada para o Hospital Miguel Couto, no Leblon. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, ela está no centro cirúrgico e seu estado é muito grave.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Acidente com dois ônibus em Madureira deixa 44 feridos

Segundo Corpo de Bombeiros, passageiros não tiveram ferimentos graves.
Doze ambulâncias foram acionadas para levar vítimas para quatro hospitais.

Do G1, no Rio

Pelo menos 44 pessoas ficaram feridas num acidente envolvendo dois ônibus em Madureira, no subúrbio do Rio, por volta das 13h30 deste sábado. Os veículos colidiram na Rua Carolina Machado. Segundo o Corpo de Bombeiros, os passageiros não tiveram ferimentos graves.

Doze ambulâncias dos Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Regulação (Samu) foram fazer o socorro das vítimas. Os feridos foram levados para quatro hospitais: Carlos Chagas, Salgado Filho, Getúlio Vargas e Albert Schweitzer, em Realengo, Zona Oeste do Rio.

G1 > Edição Rio de Janeiro -

JA ESTÁ NO YOUTUBE

Gente, o que é isso?
Recebi de uma amiga dos EUA . Ela achou importante e encaminhou a pessoas
conhecidas para divulgar tamanha barbaridade. Está passando também no México.
Esta propaganda passa na TV Globo Internacional dia e noite, para quem quiser aderir...
Acredite se puder... Se está no México, está em outros países também...
Acorda Brasil!
Temos que passar isto para o maior número de brasileiros, peruanos, bolivianos...
Vejam o vídeo da propaganda !

Podem clicar que não é vírus.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Pista da Linha Vermelha é reaberta

 

Foto: Uanderson Fernandes  / Agência O Dia

» Três veículos batem na via

 

Protesto pelo Hospital do Fundão fechou Linha Vermelha por 35 minutos
PMs chegaram a soltar duas bombas de gás lacrimogêneo

Rio - Cerca de 500 pessoas, entre estudantes e professores da UFRJ e ainda médicos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Hospital do Fundão) fecharam a pista sentido Baixada Fluminense da Linha Vermelha, em frente à unidade, por 35 minutos, na manhã desta sexta-feira, durante grande manifestação.

O Batalhão de Choque da Polícia Militar tentou negociar com os manifestantes, mas eles não concordaram e invadiram a via, sentando no chão, na frente dos carros. Os policiais então soltaram duas bombas de gás lacrimogêneo. O protesto continuou por mais alguns minutos, mas depois os organizadores decidiram liberar o trânsito, que ficou congestionado nos dois sentidos. Alguns estudantes ficaram feridos levemente.

A mobilização é para exigir que os governos federal, estadual e municipal tomem medidas para resolver a crise do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, referência nacional em procedimentos de alta complexidade. A unidade está sofrendo um processo de endividamento e sucateamento causado pelo atraso no repasse de verbas por parte do município e o não reajuste do orçamento desde 2004.

Como conseqüência, transplantes de órgãos foram suspensos, leitos serão fechados após a alta hospitalar dos pacientes internados, cirurgias eletivas só serão realizadas após o médico responsável checar se há insumos, caso contrário o paciente não será internado, só há material para realizar hemogramas (exames de sangue) por mais dois dias, e o serviço de medicina nuclear só tem material radioativo para uma semana, sem esse material não há como funcionar.

O hospital não tem orçamento próprio e vive da prestação de serviços ao SUS. Atualmente, os pagamentos de todos os insumos são feitos em valores de 2008, mas o Hospital recebe por tabela pactuada em 2004 e a dívida gira em torno de R$ 10 milhões.

PM faz operação nas favelas Chapéu Mangueira e Babilônia

Bartolomeu Brito

Rio - Cerca de 120 homens do 19º BPM (Copacabana), do Batalhão Florestal, da Companhia de Cães e do Grupamento de Policiamento em Áreas Especiais fazem operação na manhã desta sexta-feira, nas favelas Chapéu Mangueira e Babilônia, no Leme, Zona Sul do Rio. Eles fazem buscas a traficantes pela mata. Ainda não há informações de confrontos.

O DIA Online

Bope apreende pelo menos uma tonelada de maconha na Favela do Jacarezinho


Eles fizeram operação na comunidade para combater o tráfico

Rio - Homens do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) apreenderam pelo menos uma tonelada de maconha na Favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, na manhã desta sexta-feira. Eles fizeram operação na comunidade para combater o tráfico do drogas. Não há informações de confrontos ou presos. O material ainda será contabilizado.

O DIA Online 

Desfile reúne ‘popozudas’ no Rio

 

Juliana Alves, Viviane Araújo e Miss São Paulo mostraram curvas na passarela.
Idéia foi de Marlene Mattos, ex-empresária de Xuxa, que não queria só ‘magrinhas’.

Do G1, no Rio

Foto: Wagner Dias/Divulgação

Wagner Dias/Divulgação

Juliana Alves, Viviane, Natasha e a miss Janaína posam após o desfile: curvas na passarela. (Foto: Wagner Dias/Divulgação)

 

Um time seleto de “popozudas” foi o colírio dos olhos de uma platéia de 350 pessoas na Barra da Tijuca, na noite da última terça-feira (27). A idéia de levar as curvas de Juliana Alves, a Gislaine de “Duas caras”, de Viviane Araújo e da Miss São Paulo Janaína Barcelos para a passarela foi de Marlene Mattos, ex-empresária de Xuxa.

Gerente de marketing do Barra Garden há um ano, ela não quis só magrinhas no desfile de lançamento de uma loja.

Veja a galeria de fotos

“Ela quis pessoas conhecidas e mulheres com mais corpão. O público adorou”, disse Viviane Araújo. “Não sou modelo de passarela, não tenho o biotipo, mas acho tranqüilo desfilar”.

Foto: Wagner Dias/Divulgação

Wagner Dias/Divulgação

Viviane na passarela. (Foto: Wagner Dias/Divulgação)

Abaixo a ditadura do osso

 

A única baixa nas convocações de Marlene Mattos foi Adriana Bombom, que estava num compromisso em São Paulo e não conseguiu chegar a tempo de desfilar.

A atriz Natasha Stransky, a Bijouzinha de “Duas caras”, foi outra que fez frente à “ditadura do osso” no salão do desfile, improvisado numa área de estacionamento do shopping.

“Eu não acho que as modelos têm que ser gordas. Mas não precisam ser magérrimas”, disse Marlene, horas antes de o desfile começar, enquanto orientava as modelos. “E elas têm mania de andar que nem a Gisele (Bündchen). Parece que as pernas vão quebrar”.

G1 > Edição Rio de Janeiro

MP denuncia prefeito de Campos

 

Mocaiber foi denunciado pelos crimes de formação de quadrilha e fraude em licitação.
Prejuízo pode ter chegado a aproximadamente R$ 9 milhões.

Do G1, no Rio

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou, nesta quinta-feira (29), o Prefeito de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, Alexandre Marcos Mocaiber Cardoso. Ele é acusado de formação de quadrilha e fraude em licitação, o que causou ao erário o prejuízo de aproximadamente R$ 9 milhões.
Segundo o MP, estão envolvidos nas fraudes o ex-Secretário Municipal de Obras José Luiz Maciel Puglia; o ex-Subsecretário Municipal de Obras Adriano Marques do Nascimento; o ex-Secretário Municipal de Fazenda Carlos Edmundo Ribeiro de Oliveira; a Presidente da Comissão Permanente de Licitação do Município, Marta Antonia Miranda Vasconcelos; o ex-Procurador-Geral do Município Alex Pereira Campos; a Procuradora do Município, Flávia Trindade Ferreira de Araújo Naked Chalita, e três fiscais da Secretaria de Obras.
De acordo com a denúncia, a Prefeitura celebrou seis contratos que beneficiaram indevidamente três empresas do ramo de construção civil e os demais denunciados.

Prefeito já havia sido investigado em operação da PF

Mocaiber foi afastado da Prefeitura de Campos em março deste ano, após a Operação Telhado de Vidro, da Polícia Federal. A ação tinha o objetivo de investigar fraudes em licitações públicas para a contratação de servidores terceirizados e para a promoção de shows contratados pela prefeitura.
Na época, o prefeito foi afastado do cargo por ordem da Justiça, atendendo ao pedido do Ministério Público Federal. Ele teve sua casa vasculhada por policiais, que apreenderam três computadores e vasta documentação.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Comissão de Constituição considera prisão de Lins inconstitucional

Por 6 votos a 1, a CCJ entendeu que a prisão deve ser revogada.
Se decreto for aprovado em plenário, Lins terá que ser solto imediatamente.

Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou por 6 votos 1 o projeto de decreto legislativo que considera inconstitucional a prisão do deputado Álvaro Lins (PMDB).
O projeto agora será votado em plenário, a partir das 15 horas desta sexta-feira (30), onde precisará de maioria simples para ser aprovado. Como a Alerj tem 70 deputados, uma decisão com 36 votos beneficiará a uma ou a outra posição.
Embora tenha imunidade parlamentar, Lins foi preso porque a Polícia Federal considera que houve prisão em flagrante por crime de lavagem de dinheiro. A justificativa é a de que o deputado ostenta um padrão de vida superior aos seus rendimentos. Esse argumento é contestado pela defesa do parlamentar.
Se o decreto legislativo, que considera a prisão de Lins inconstitucional, for aprovado em plenário, os advogados levarão imediatamente a decisão do plenário ao juiz, que determinará a soltura imediata do deputado

G1 > Edição Rio de Janeiro 

Ministério Público questionará nova regulamentação de ponto extra de TV por assinatura

Gustavo Fernandes - Extra

RIO - Ao mesmo tempo em que prevê a utilização do ponto extra sem ônus para o consumidor, o Regulamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos Assinantes dos Serviços de Televisão por Assinatura - que entrará em vigor na próxima segunda-feira - permite que as empresas cobrem pela instalação, ativação e manutenção da rede. Para esclarecer a ambiguidade, a ProTeste encaminhou nesta quinta-feira uma representação ao Ministério Público Estadual pedindo para que a Agência Nacional de Telecomunicações aponte de que maneira o consumidor irá se beneficiar das medidas.

Segundo a presidente da ProTeste, Maria Inês Dolci, da maneira como foi editada, a regulamentação favorece as empresas, porque, na prática, os clientes continuarão pagando pelos pontos extras, se quiserem sintonizar os aparelhos de TV de maneira independente em mais de um cômodo da casa.

Segundo o MP, a partir da denúncia da ProTeste, será aberto um inquérito civil público para reunir informações referentes ao assunto. Caso seja provado que as novas medidas favorecem somente as empresas, o MP tentará um acordo entre as partes interessadas por meio de um termo de ajuste de conduta. Não havendo solução, a última opção será a abertura de uma ação civil pública.

- Do meu ponto de vista, a taxa da manutenção seria uma forma disfarçada de cobrar pelo ponto extra - disse o promotor Rodrigo Terra.

Extra Online

TRE-RJ proíbe torpedos, mas aceita blogs


Portaria da Justiça Eleitoral regula propaganda para eleições de outubro

Rio - O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) divulgou ontem portaria em que estabelece regras para a propaganda de candidatos e partidos durante a campanha eleitoral deste ano. Entre as novidades está a proibição do envio de torpedos, spams e correios de voz não solicitados pelos usuários. Na campanha para as eleições gerais de 2006, esses recursos foram usados para denegrir a imagem de alguns candidatos. A propaganda eleitoral será permitida no período entre o dia 6 de julho até dois dias antes da realização do pleito.

A portaria foi ratificada por representantes de 22 partidos, após reunião com o coordenador estadual da fiscalização da propaganda no Rio, juiz Luiz Márcio Pereira. A medida regula também a propaganda em sites da Internet, determinando que os candidatos utilizem páginas exclusivamente destinadas à campanha eleitoral.

Com a portaria, o conceito de “páginas de candidato na internet” foi ampliado. Enquanto a legislação eleitoral vigente estabelece que candidatos utilizem páginas exclusivamente destinadas à campanha, a portaria autorizou o uso de blogs e páginas de sites de relacionamento.

MAIOR PREOCUPAÇÃO

“A internet é hoje a maior preocupação no que tange à propaganda eleitoral, tendo em vista que ainda é um instrumento novo, com amplitude de utilização e alcance. Necessita, portanto, de um cuidado maior em termos de fiscalização”, afirmou o juiz Luiz Márcio Pereira.

O magistrado e os representantes dos partidos também estabeleceram as regras para realização de propaganda em convenções para a escolha dos candidatos.

De acordo com o texto apresentado, as peças de divulgação só serão permitidas em distância superior a 200 metros dos locais das convenções, em municípios com menos de 200 mil habitantes. As cidades com população superior a esse número, a propaganda poderá ser afixada à distância de até 500 metros dos locais das convenções. Em ambos os casos, a propaganda deverá ser retirada no prazo máximo de 24 horas após o término das reuniões.

O DIA Online

Milícia pirata usava carteira falsa de PM


Polícia prendeu dois homens e matou outro que extorquiam em Caxias, onde quatro teriam morrido por se negar a pagá-los

Alex Martins

Rio - Policiais da 60ª DP (Campos Elíseos) trocaram tiros ontem com três homens que tentavam formar milícia para extorquir de comerciantes e moradores da localidade da Divinéia, em Campos Elíseos, em Caxias. Um deles morreu e dois foram presos. Um dos detidos falsificou a carteira de policial militar do pai para se fazer passar por PM no momento da intimidação. A polícia investiga, também, a participação do grupo na morte de pelo menos quatro pessoas que se teriam se recusado a pagar a taxa de segurança.
O líder do grupo era Sirlei Alvarenga Ferreira, 32 anos, apontado como chefe de grupo de extermínio, que foi morto por policiais durante o tiroteiro. “Sirlei armava milícia formada por bandidos e, possivelmente, pelo falso PM. Eles estariam cobrando de lojistas para se manter. Quem não pagava morria”, explicou o delegado titular Alexandre Ziehe. Investigadores do setor de Roubos e Furtos da 60ª DP convocarão os comerciantes para saber quanto cobravam e chegar a outros comparsas.

Sirlei respondia a pelo menos 18 assassinatos. Josué Abraão Chagas Souza fez cópia da carteira de PM de seu pai, o policial reformado Raymundo Conceição Souza, e pôs sua foto. “Só queria tirar uma onda com as garotas”, alegou Josué, que apresentou carteira como missionário de igreja evangélica na delegacia. O outro preso é Fabiano de França Souza, 24, sobrinho de Josué. Os dois negaram envolvimento com milícias.

SALVO POR FALHA DA ARMA

Policiais chegaram até os supostos milicianos após denúncia de comerciantes. Eles avisaram que três homens armados a bordo do Escort prata placa LBG-8073 ameaçavam lojistas e moradores da região. Dois policiais conseguiram abordar o veículo na Avenida São Paulo, em Campos Elíseos. Na revista, encontraram o revólver calibre 38. Enquanto eram algemados, Sirlei teria sacado outra arma e começado a atirar, segundo a versão dos policiais. Agente que participou da ação escapou por pouco: “Ele apertou o gatilho, mas o primeiro disparo, que seria certeiro no meu peito, falhou”.

O DIA Online

Caçada à viúva de bancário


Polícia pede prisão da gerente de banco. Ela teria encomendado a morte do marido a cliente endividado

Rodrigo Nery

Rio - A polícia pediu a prisão da gerente de banco Anny Moraes Viana, viúva do também bancário Marcelo Vidal Leite Ribeiro, 28 anos, morto a tiros dia 15 de abril, numa até então suposta tentativa de assalto no Andaraí. Homens do Serviço Reservado do 16º BPM (Olaria) prenderam ontem dois irmãos que confessaram ter participado do crime e contaram que ele foi encomendado por Anny, que teria pago R$ 7,8 mil pelo serviço. A gerente, que no enterro do marido foi vista aos prantos, não foi localizada pela polícia ontem.

Os PMs obtiveram a informação de que os suspeitos estavam na Rua Senador Nabuco, em Vila Isabel, junto ao Morro dos Macacos. Os irmãos Sandro, 25 anos, e Alessandro Tabachi de França, 19, o Lequinho, não resistiram à prisão e confessaram o assassinato. Sandro, que é feirante, era correntista da agência bancária em Vila Isabel onde Anny era gerente e tinha dívida. Ele afirmou que ela lhe daria ajuda financeira em troca de um ‘trabalho’: matar Marcelo.

AMANTE TAMBÉM NA MIRA

Segundo Sandro, Anny teria acusado o marido de agredi-la e de ter amante. O feirante terceirizou a encomenda para o irmão, Lequinho, que, segundo a polícia, teria ligações com traficantes do Morro dos Macacos. Lequinho e amigo identificado como Galinha usaram pistola calibre 380 e revólver calibre 32 na execução.

Os dois contaram que Anny os levou duas vezes até o Condomínio Tijolinho, onde o marido jogava futebol com amigos, para que conhecessem o local, e lhes entregou uma foto da vítima. No dia do crime, ela teria levado as armas até eles, para evitar que fossem pegos pela polícia, e lhes deu luvas cirúrgicas, a chave reserva do carro de Marcelo, um Ford Focus dourado, e o controle remoto do portão do estacionamento do condomínio, para facilitar a fuga.

Lequinho abordou a vítima, portando o revólver. Marcelo reagiu e Galinha o executou, com tiro de pistola, na nuca. Em seguida, fugiram com o carro, mas deixaram no local a mochila da vítima, onde estava a chave do veículo. Em depoimento, Anny teria contado que Marcelo costumava andar com as duas chaves.

Casal estava se separando dias antes do crime

Para a polícia, parentes e amigos, não há dúvida de que o crime foi passional. “O Marcelo já tinha conversado com a Anny e pedido a separação, porque estava namorando outra menina. Ele já tinha saído de casa uns cinco dias antes do crime”, contou o corretor de seguros Marcos da Silva Souza, 30 anos, primo da vítima.

Marcelo e Anny eram casados havia quatro anos quando ele foi morto. O casal completaria cinco anos de união em 17 de abril, dia do enterro do bancário, no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador. Segundo amigos, ele era alegre e batalhador e não abria mão do futebol semanal com os amigos.

UM DOS PRESOS TINHA DÍVIDA DE R$ 20 MIL NO BANCO DA ACUSADA

Sandro contou a policiais que Anny começou a ajudá-lo no banco algum tempo antes de pedir a ele que matasse Marcelo. Com dívida de R$ 20 mil, ele contava com a gerente para ‘segurar’ cheques sem fundo e evitar que fossem reapresentados.

Em visita ao banco — que fica no Boulevard 28 de Setembro — para tentar empréstimo, ela teria oferecido a Sandro um ‘trabalho’. Em restaurante próximo dali, Anny mostrou-lhe hematomas no pescoço e contou que apanhava do marido. Disse que era traída e pediu ao feirante que o matasse.

No dia seguinte ao crime, ela teria entregue a Sandro R$ 4 mil em espécie. Depois, depositou R$ 800 na conta da mulher de Sandro. Na entrega da última parcela, de R$ 3 mil, ela combinou novo encontro para discutir o assassinato da amante de Marcelo.

A gerente teria proposto comprar casa para que queimassem o carro de Marcelo, mas eles abandonaram-no perto do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, onde foi recuperado. A presença da PMs irritou traficantes, que teriam matado Galinha.

O DIA Online

Garotinho põe a culpa na Firjan

 
Ex-governador diz que Federação das Indústrias quis mudanças na Delegacia de Meio Ambiente

Rio - A defesa do ex-governador Anthony Garotinho afirma que a troca de titulares da Delegacia de Meio Ambiente (DPMA), ocorrida em 2004, atendia solicitação do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouveia Vieira, e não porque a unidade policial se recusava a participar do esquema de recebimento de propina, como afirma a Polícia Federal.

“Ele (Garotinho) recebeu da Firjan uma denúncia de que aquele delegado não estaria se comportando a contento e , muito menos, exercendo suas funções corretamente. De forma cautelar, para proteger o interesse público, removeu o delegado. Ele age motivado pela Federação das Indústrias e é denunciado criminalmente? Tenho o documento, inclusive assinado pelo presidente Eduardo Eugenio”, afirmou o advogado Sérgio Mazzillo.

Na ocasião da mudança do delegado, Garotinho exercia o cargo de secretário de Segurança Pública. O ofício encaminhado pela Firjan fazia referência a uma visita de inspeção da equipe do delegado da DPMA, Marco Aurélio Castro, e da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, em dezembro de 2003, à empresa Tribel (Tratamento de Resíduos Industriais de Belford Roxo S.A.), que funciona dentro da Bayer S.A..

O documento da federação relata que os policiais se recusaram a se identificar na portaria da empresa, se negaram a apresentar mandado judicial e disseram que estavam na empresa por causa de duas denúncias: uma proveniente do relatório de 2002 do Greenpeace e outra de fonte anônima.

A Firjan, por meio de assessoria, disse que apenas fez reclamação formal da postura dos agentes, mas não pediu que fosse feita a mudança do delegado.

No entanto, por causa da repercussão do ofício, uma reunião que contou com a presença de representantes das empresas Bayer S.A. e Tribel S.A. e do então secretário Garotinho foi realizada, em fevereiro de 2004, para que os fatos contra a DPMA fossem relatados.

PROTESTO CONTRA AÇÃO DA FEDERAL

Fotografias de família, a escritura de um imóvel da década de 50 e documentos particulares estão entre o material levado por agentes federais do apartamento do casal Garotinho, em Laranjeiras, na Zona Sul. A defesa deles disse que as apreensões não vão servir de base para a investigação e que a revista na residência foi um ato de execração pública.
“Não levaram nada de importante. Nenhum documento que tenha a mais leve relação com os fatos narrados foi apreendido. A denúncia não parece substanciosa. Ele (Garotinho) passou por um constrangimento intolerável”, afirmou o advogado Sérgio Mazzillo.
A denúncia de que o ex-governador participaria de uma formação de quadrilha armada foi ironizada pela defesa — que alega que o fato segue todos os ritos técnicos do Judiciário. “O meu cliente não consegue sequer usar uma atiradeira, nunca andou armado, nunca usou um revólver, mas como as pessoas denunciadas são policiais, usa-se esta expressão. Ele não é chefe de quadrilha, ele é um homem de bem. A arma dele é a palavra, é o ato político, como sempre fez para se eleger”, defendeu Mazzillo.

Pedido de habeas corpus em março
Com receio de que os desdobramentos da Operação Gladiador, realizada no fim de 2006, pudessem levá-lo a ser preso, o ex-governador Anthony Garotinho entrou em março deste ano com pedido de habeas corpus preventivo no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A corte negou o pedido. Garotinho baseou o recurso ao STJ em nota da coluna do jornalista Ricardo Boechat, publicada em O DIA em janeiro. Segundo a nota, o ex-governador poderia ter contra ele um pedido de prisão em decorrência de investigações do Ministério Público.
Em 2004, a juíza Denise Appolinária declarou Garotinho e sua mulher, a então governadora Rosinha, inelegíveis por abuso de poder econômico na eleição de Campos.

Na época, foram apreendidos R$ 300 mil na sede do PMDB no município. Em razão de asfaltamento de ruas em Sapucaia, que teria beneficiado o então candidato a deputado federal Geraldo Pudim, em 2006, a Justiça Eleitoral voltou a declarar o casal inelegível. Garotinho e Rosinha conseguiram recuperar a elegibilidade.

O DIA Online

permanência de deputado na cadeia será definida em plenário

 

Rio - Caberá ao plenário da Assembléia Legislativa (Alerj) decidir se o deputado Álvaro Lins (PMDB) continua preso ou não. Integrantes da Mesa Diretora, do Conselho de Ética e da Corregedoria se reúnem às 10h para analisar o caso. A intenção do presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), é colocar o assunto em discussão no plenário ainda hoje. Para ser aprovada a libertação de Lins, são necessários 36 votos de forma aberta, não importando o número de parlamentares presentes na sessão.

É a Constituição Estadual que define regras sobre prisão e processo criminal contra deputados. A Polícia Federal (PF) tem que enviar os documentos sobre a prisão de Lins à Alerj até a manhã de hoje (24 horas após o fato).

Após receber a documentação, a Mesa Diretora encaminhará o caso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisará se a prisão foi de acordo com a lei — pela Constituição, parlamentares só podem ser presos em flagrante, por crime inafiançável. O parecer da CCJ sobre a manutenção ou não da prisão será então levado ao plenário. Lins pode se defender na sessão ou indicar advogado.

Pelo regimento da Alerj, a CCJ tem 24 horas para emitir parecer, mas Picciani quer uma solução rápida. “Se entendermos que as provas são consistentes, o processo vai continuar e quem tiver que responder que responda”, disse ele.

Defesa feita por mais um acusado

A Alerj pode aprovar o relaxamento da prisão de Álvaro Lins (PMDB), apesar da votação ser aberta. A tese principal dos defensores da proposta é de que a prisão em flagrante se baseou em argumento jurídicos supostamente frágeis, que poderiam abrir precedentes para punir outros parlamentares.
“Tem que ser preso em flagrante alguém que oferece risco à sociedade, o que não é o caso do deputado”, argumentou Geraldo Moreira (PMN), ontem, durante debate sobre o caso no plenário. Moreira também responde a processo criminal por supostamente ter mandado matar um médico.

Na única vez que a Alerj analisou caso de prisão em flagrante de integrante da Casa, em outubro de 2005, José Nader (PTB) foi libertado por 47 votos a dois pelo plenário. Nader havia sido preso, em Tocantins, por crime ambiental e porte ilegal de armas.

Ele estava em um acampamento de pescaria com amigos, onde policiais militares encontraram oito quilos de pirarucu, peixe considerado em extinção, três revólveres, uma pistola que pertencia à Polícia Civil do Rio e munição calibre 45 de uso das Forças Armadas. Uma das armas estava com numeração raspada. O processo contra Nader foi transferido da Justiça de Tocantins para a do Rio, mas ainda não foi concluído. O caso está com o Ministério Público (MP). O deputado alega que foi vítima de “armação” dos policiais.

DECORO: RISCO DE REABERTURA DE PROCESSO

A prisão de Álvaro Lins pode levar a Alerj a reabrir processo contra ele por quebra de decoro. A representação foi proposta por Marcelo Freixo (PSOL) em julho de 2007, após Lins ter sido acusado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por compra de votos na campanha de 2006.
O MPE acusou Lins de ter oferecido vantagens a concursados da Polícia Civil em troca de apoio à sua candidatura. Como o caso estava na Justiça, a Alerj decidiu, na época, paralisar a ação de Freixo até decisão judicial.
O corregedor da Alerj, Luiz Paulo (PSDB), disse ontem que vai analisar os documentos da prisão de Lins para verificar se há ligação com a denúncia de Freixo. ”Se houver ligação, vamos retomar o processo”, disse Luiz Paulo. Nesse caso, Lins seria acusado no Conselho de Ética por quebra de decoro e poderia ter o mandato cassado.

O DIA Online

Imóvel de luxo motivou prisão em flagrante


Justiça autorizou PF a procurar sinal de enriquecimento ilícito de deputado

Rio - O luxo que cercava a vida de Álvaro Lins e sua família foi a prova que faltava para a Polícia Federal fechar o cerco contra o deputado estadual e ex-chefe de Polícia Civil. O apartamento 601, na Rua Cinco de Julho, em Copacabana, avaliado em R$ 1 milhão, foi comprado à vista por R$ 590 mil há dois anos e meio, quando Lins ainda era chefe de Polícia.

Os agentes chegaram ao imóvel por volta das 6h com mandado de busca e apreensão. Depois de ler o documento com atenção, Lins permitiu que a PF entrasse. Sentado no sofá com a mulher, Sissy Toledo de Macedo Bullos, e a filha do casal, ele ficou surpreso quando foi informado que estava sendo preso em flagrante. Às 9h10, o deputado estadual saía algemado pela PF.

A juíza federal Maria Helena Nunes, que concedeu a busca no imóvel, autorizou a prisão de Lins se no local os agentes encontrassem indícios de enriquecimento ilícito e de lavagem de dinheiro. Além de apartamento incompatível com sua renda de parlamentar, os policiais apreenderam vários documentos, entre eles contas pagas por Lins e que correspondem a despesas de outros imóveis. A PF vai analisar o material para mapear o patrimônio de Lins. Seu celular também foi apreendido.

O apartamento está em nome de Maria Canali Bullos, a avó de Sissy, uma senhora que ganha três salários mínimos de pensão e que até o ano passado era isenta na declaração de Imposto de Renda. Quando perguntado pelos agentes de quem era o imóvel, Lins respondeu que era a avó de sua mulher a proprietária, o que pareceu uma surpresa para a própria Sissy.

Durante as investigações, Lins tentou passar o apartamento para seu nome, mas desistiu da idéia ao saber que suas ações estavam sendo monitoradas pelo PF no Registro Geral de Imóveis. Pouco tempo depois, Vanda de Oliveira Bullos, sogra de Lins, recebeu procuração de Maria Bullos dando poderes para administrar o imóvel.

O apartamento de 200 m² é o único do sexto andar. Tem quatro quartos, sendo três suítes, elevador privativo, três garagens e foi decorado com requinte. Obras de artes, tapetes e televisores de plasma — uma de 52 polegadas fica na sala — compõem o cenário. A PF fará uma avaliação dos valores de mercado.

Gastos elevados deflagraram a investigação

A contagem regressiva para a prisão de Lins começou durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão 0041.000214-9/2006, expedido pela 4ª Vara Federal Criminal, na Operação Gladiador. No dia 15 de dezembro de 2006, a casa de Mário Franklin Leite Mustrange de Carvalho, o Marinho, então secretário particular de Lins, foi vasculhada pelos agentes e, entre os documentos apreendidos, estava uma planilha de gastos pessoais de Lins. Ali, começou a apuração da lavagem de dinheiro.
Relatório de inteligência foi encaminhado à Justiça. O documento revela que, na época, a despesa mensal de Lins já era incompatível com o salário que recebia como chefe de Polícia Civil, detalhando uma média de gastos de R$ 30 mil por mês. A PF mostrou que a renda mensal de Lins e de sua mulher, na época, Luciana Gouveia dos Santos, era de R$ 9.728,02. Lins recebia R$ 7.237,59 e ela, R$ 2.490,43. O somatório foi baseado nas declarações de Imposto de Renda referentes a 2004.

Bens incompatíveis com rendimentos

No documento reservado constam contas de luz e de telefone de apartamentos em Copacabana, Grajaú, Itaipava e de uma casa em Bangu (imóvel avaliado em R$ 250 mil, no nome dele), despesas com escolas e professora particular dos filhos, pensão, planos de saúde, Internet e pagamento de salários de empregados de uma residência em Itaipava.
No Imposto de Renda de 2006, Lins não declara bens e coloca sua ex-mulher, com quem era casado na época, e seus filhos como dependentes. No documento de 2005, entregue ao Tribunal Regional Eleitoral, ele declara dois apartamentos em Barra Mansa, de R$ 40 mil e R$ 25 mil; um jipe Ford azul de R$ 13 mil; e despesas com telefones de R$ 100.
Em 2006, Lins comprou o Toyota Fielder blindado, placa LTC 0896. O comprovante de depósito em dinheiro de R$ 113,8 mil em favor da Inter Japan Veículos Ltda. e um orçamento de serviços produzidos por Troiakar Oficinas Multimarcas Ltda estão no relatório da PF. Há uma anotação no corpo do orçamento em que consta “Desc. Especial p/ Dr. Álvaro Lins”. O veículo está em nome do sogro de Lins, Francis Bullos. Porém, segundo o levantamento, seria de Lins.

O presidente da Alerj, Jorge Picciani, designou funcionário da Casa para acompanhar o trabalho dos policiais no gabinete do deputado.

O advogado Harina Araújo acompanhou Lins até a sede da PF. “Não tive acesso ao inquérito. Desconheço qualquer acusação. Fui à casa do deputado, ele estava tranqüilo e sabe da sua inocência. Os agentes recolheram documento e o celular pessoal”, afirmou.

O DIA Online

Motorista morre em acidente na Via Dutra

Carro capotou na altura de São João de Meriti nesta madrugada.
Veículo já foi retirado da rodovia.

Do G1, no Rio

Um homem morreu em um acidente na madrugada desta sexta-feira (30) na Rodovia Presidente Dutra, no trecho próximo a São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu por volta das 3h. O carro capotou na altura do km 169. O motorista, ainda não identificado, morreu no local.
O carro já foi retirado da rodovia. O tráfego na região está normal, segundo informações da PRF.

G1 > Edição Rio de Janeiro - NOTÍCIAS

SP: jovem leva tiro na cabeça e anda até hospital

 


São Paulo - Um lavador de carros foi atingido na cabeça por uma bala perdida na cidade de Suzano, na Grande São Paulo. O tiro teria sido disparado em uma briga de trânsito. O jovem de 21 anos conseguiu ir andando até a Santa Casa da cidade. As informações são do SPTV.

Cristiano Tozarelli voltava para casa com a mulher e o filho de 2 anos em Ônibus, quando, segundo testemunhas, acontecia uma briga de trânsito no local, de onde o disparo teria sido dado.

O jovem foi examinado e parte do projétil foi retirado através de uma cirurgia. Ainda segundo o SPTV, a situação do jovem é estável e ele não deve sofrer nenhuma seqüela.

As informações são do Terra

O DIA Online

Jovem é julgada, torturada e brutalmente morta pelo tráfico na Cidade de Deus

Ela seria informante da polícia e foi flagrada falando com policial

Bartolomeu Brito

Rio - Surpreendida por traficantes da Favela Cidade de Deus, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, quando falava no Nextel com um policial amigo, a dona de casa Francisca Dinorá de Carvalho, de 22 anos, foi seqüestrada, torturada, teve o corpo desfigurado a pauladas e ainda levou vários tiros de fuzil e pistola.

A execução da jovem aconteceu na tarde de quarta-feira, no interior da Cidade de Deus, e seu corpo foi transportado em um carrinho de mão até a Avenida Edgar Werneck, onde foi abandonado no local conhecido como Tijolinho, próximo a descida da Linha Amarela para a Barra da Tijuca.

Francisca morava na Avenida Tenente-coronel Moniz de Aragão, s/nº, na Gardênia Azul, e tinha o hábito de ir à Cidade de Deus. Amiga de vários policiais civis e militares, ela chegava a passar informações para eles sobre a movimentação dos traficantes na favela.

Na tarde de quarta-feira, Francisca falava ao Nextel com uma voz masculina e a conversa despertou a atenção de um bandido que a seguiu. O marginal arrancou o aparelho de suas mãos e perguntou com quem ela falava. A jovem respondeu que era com seu namorado.

O traficante pegou o aparelho e chamou quem estava falando, tendo os dois discutido e se ofendido mutuamente durante a ligação. O bandido levou a mulher à presença dos chefes do tráfico na área e chegaram a modular a frequência do Nextel, descobrindo que ela tinha os telefones e nomes de vários policiais.

Acusada de ser informante da polícia (X-9) e de traidora, foi condenada a ser torturada e morta. Durante mais de meia hora, ela foi espancada, torturada, levou pauladas na cabeça, no rosto e nas costas. Depois de estar bastante desfigurada, foi baleada várias vezes. Após confirmarem sua morte, os traficantes colocaram o corpo em um carrinho de mão e o levaram pela Avenida Edgard Werneck.

Uma patrulha do 18º BPM (Jacarepaguá) esteve no local e comunicou o fato à 32ª DP (Jacarepaguá), que está investigando o crime.

O DIA Online

Polícia salva caminhoneiro que ia ser incendiado na mala de carro

Alex Martins

Rio - Policiais da 60ª DP (Campos Elíseos) resgataram, na noite desta quarta-feira, um caminhoneiro que estava prestes a ser morto no porta-malas de um Gol em poder de uma quadrilha de ladrões de cargas.

O motorista do caminhão, que mora em Campos, no Norte Fluminense, havia sido seqüestrado por volta de 6h30 de quarta-feira, quando os bandidos roubaram a carga que ele transportava.

Durante a noite, ao ser descoberto e libertado pelos policiais, disse que os criminosos iriam incendiar o Gol com ele no porta-malas. 

O DIA Online

STF libera sem restrições uso de células embrionárias em pesquisas

Por 6 votos a 5, ministros foram favoráveis à liberação. Leitores do Dia Online aprovam resultado

Foto Agência BrasilBrasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, proclamou oficialmente o resultado do julgamento que liberou, sem restrições, a continuidade das pesquisas com células-tronco embrionárias no Brasil. Por 6 votos a 5, os ministros da corte julgaram improcedente ação direta de inconstitucionalidade contra o Artigo 5º da Lei de Biossegurança. A decisão mantém a esperança de cura, alimentada por pacientes com doenças degenerativas ou portadores de deficiência, a partir do resultado dos estudos.

A tese favorável à liberação das pesquisas, defendida pelo relator da ação, ministro Ayres Britto, foi acompanhada também pelos ministros Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia e Ellen Gracie. Prevaleceu o entendimento do relator de que “um embrião congelado, que jamais será gerado, não pode gozar dos direitos de proteção da vida e da dignidade da pessoa humana”.

A Lei de Biossegurança foi aprovada em 2005 e o seu artigo 5º permite que embriões congelados há mais de três anos sejam usados para pesquisas. O ministro Celso de Mello disse que a decisão “representa a aurora de um novo tempo, a celebração solidária da vida e da liberdade”, que garante a esperança de uma vida com dignidade aos portadores deficiência.

Foto Agência BrasilEntre os votos vencidos, os do ministro Ero Graus e do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, recomendaram reparos técnicos à legislação. Ricardo Lewandowski e Menezes Direito se manifestaram por restrições às pesquisas, que, segundo especialistas, na prática as inviabilizaria. Após idas e vindas, o voto do ministro Cezar Peluso ficou como parcialmente procedente.

Os leitores do Dia Online concordaram com o resultado. Para 85,7% dos internautas que participaram da enquete as pesquisas deveriam ser aprovada. Apenas 14.3% eram contra, do total de 3731 votos.

Discussão

No final da sessão plenária, os ministros Cezar Peluso e Celso de Mello protagonizaram uma acalorada discussão sobre o teor do voto de Peluso. Mello afirmou que o colega havia votado pela aprovação das pesquisas com restrições, o que gerou protestos. Reconhecendo a complexidade da contagem dos votos, o presidente do STF incluiu Peluso e a si mesmo nos votos vencidos.

Com ironia, Peluso comentou a prolixidade de Mello, conhecido por seus longos votos. "Vossa Excelência gastou uma hora para falar isso (reclamar)?", disse, provocando o ministro que contestava eu voto. "Votos longos, sim, e votos muito bem fundamentados", rebateu Celso de Mello.

Durante os debates, Peluso chegou a sugerir que se reconhecesse o Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), do Conselho Nacional de Saúde, como órgão central para pesquisas "com o poder de aprovar ou rejeitar os nomes indicados para a composição dos comitês de ética". A proposta, no entanto, não foi adiante.

Repercussão

O clima entre os defensores das pesquisas que acompanham o julgamento no tribunal era de muita comemoração. Cadeirantes posaram para fotografias ao lado de pesquisadores, no hall de entrada do Supremo. Com os dedos, eles faziam o sinal de vitória. 

Ao finalizar o seu voto o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que o “tema da vida” continua sendo “alvo de grande expectativa no Brasil”, o que dá responsabilidade ao Supremo. “Cumpre a esta corte a guarda da Constituição Federal, julgando improcedente a ação e mantendo a esperança sem a qual a vida do homem se torna inócua”, disse.

A pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Mayana Zatz disse que agora é o momento de “correr atrás do tempo perdido”. Ela se disse feliz com os votos a favor da continuidade, sem restrições, das pesquisas. “Mas com um senso imenso de responsabilidade”, acrescentou.

Os prós e os contras

Foto Agência BrasilMovimentos se declararam felizes com a vitória. É o que afirmou o presidente da Associação de Deficientes do Gama e Entorno do Distrito Federal, Luís Maurício Alves dos Santos. “Vai ser bom para essas milhões de pessoas que necessitam dessas pesquisas”, disse, logo depois do voto do ministro Marco Aurélio.

“Ontem saímos daqui cabisbaixos, com o julgamento apertado e realmente a gente ficou muito preocupado mesmo, mas felizmente tivemos essa vitória”, acrescentou.

Já para o coordenador nacional do Movimento Brasil Sem Aborto, Jaime Lopes, o Brasil perde com o resultado que até agora se desenha no Supremo, “na medida em que ele admite que a vida seja sacrificada no seu nascedouro”.

Para Lopes, a liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias “abre uma perspectiva de liberação do aborto no Brasil”, apesar de, segundo ele, a sociedade se colocar majoritariamente contra essa prática.

Apesar disso, Lopes afirmou que não há o que contestar em uma decisão do Supremo. “Eu não vou discutir uma decisão do STF. Se o Supremo assim entendeu é porque tinha as suas razões para entender, nós continuamos a defender a vida desde a fecundação, ainda que a corte suprema do nosso país tenha defendido o sentido contrário”, concluiu.
Com Agência Brasil

O DIA Online - STF libera sem restrições uso de células embrionárias em pesquisas

Ex-chefe da Polícia Civil do Rio se apresenta à PF

Ricardo Hallak foi denunciado por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Acusações atingem 16 pessoas, nove estão presos - entre eles, deputado Álvaro Lins.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Acompanhado de um advogado, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Janeiro, Ricardo Hallak, se apresentou à sede da Polícia Federal na noite desta quinta-feira (20) na Praça Mauá, na Zona Portuária da cidade. Hallak e outras 15 pessoas – na maioria, policiais - foram denunciadas pelo Ministério Público Federal por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Nove pessoas já estão presas. Hallak ficou no comando da Polícia Civil entre 2006 e 2007.

Segundo a polícia, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho também foi denunciado pelo Ministério Público Federal por formação de quadrilha. O ex-chefe de Polícia Civil do governo dele, o atual deputado estadual Álvaro Lins, foi preso em flagrante, sob a acusação de lavagem de dinheiro.

Durante um ano, a Polícia Federal monitorou, por meio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, os principais integrantes da quadrilha. Em um dos trechos das gravações, o então chefe da Polícia Civil, Ricardo Hallak, conversa com Álvaro Lins. Os dois estariam acertando, segundo a PF, represálias à Delegacia de Meio Ambiente, que não queria fazer parte do esquema de pagamento de pedágio, ou propina.
Em outro trecho, Álvaro Lins fala com Anthony Garotinho sobre a mesma Delegacia de Meio Ambiente. Os dois citam o Secretário de Segurança do governo Rosinha Matheus, Roberto Precioso. Álvaro diz que há problemas na delegacia e pede que Garotinho fale com a governadora para mandar o secretário Precioso trocar o delegado.

Preso em flagrante

Lins teria, teoricamente, imunidade parlamentar, mas a Polícia Federal afirma que dispõe de provas, fornecidas pelo Ministério Público, de que ele cometeu flagrante delito de lavagem de dinheiro, porque levaria um padrão de vida muito acima do permitido pelos seus rendimentos.
“O deputado Álvaro Lins tem foro privilegiado e ele foi preso por razão de estar em flagrante por lavagem de dinheiro e foi isso que nos permitiu a realização de sua prisão em flagrante dentro do apartamento dele”, explicou o superintendente da Polícia Federal, delegado Jacinto Caetano.

O advogado do Álvaro Lins negou as acusações. “Consciência tranqüila, até porque ele não tem qualquer preocupação”, afirmou Sérgio Mazzilo.

Garotinho é acusado de facilitar atuação de grupo

Em entrevista coletiva, os procuradores federais explicaram que o ex-governador foi denunciado por garantir politicamente a manutenção do grupo de Lins à frente da Polícia Civil. De acordo com a denúncia, o deputado seria o chefe operacional da quadrilha, que contaria ainda com policiais e 'laranjas'.
Segundo os procuradores, a quadrilha era responsável por dar cobertura à máfia dos caça-níqueis e cobrar propina de delegados em troca de indicação para chefia de delegacias. “Esse chefe era colocado lá com o compromisso de mensalmente fazer um repasse que não só ajudava no enriquecimento destas pessoas da quadrilha, mas até mesmo em campanhas políticas”, afirmou o delegado Jacinto Caetano.

Participação de Garotinho

Na coletiva, os procuradores sustentaram que, sem o apoio e a participação de Garotinho, “a quadrilha não conseguia se manter no poder. Botava quem queria no cargo, mas não há prova de que ele se beneficiava do ilícito. A gente não tem provas de que ele pedia dinheiro, como a gente tem provas de que o Álvaro e Hallak pediam”.
O advogado de Garotinho reagiu: “Ele não é chefe de quadrilha. É um homem de bem. O Garotinho é um político conhecido, não enriqueceu às custas da sua atividade. É um homem que procura sobreviver hoje ainda com uma atividade política, mas também com uma atividade comercial”, disse Sérgio Mazzilo.
O caso agora vai ser analisado pelo Tribunal Regional Federal. Se a denúncia for aceita, os réus vão a julgamento.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Estado desativa tendas de hidratação no Rio

Segundo secretaria, motivo é a queda no número de casos de dengue.
Pacientes com sintomas devem procurar Unidades de Pronto Atendimento e hospitais.

Do G1, no Rio

A Secretaria estadual de Saúde vai desativar, nesta sexta-feira (30), as tendas de hidratação abertas desde março para atender pacientes com dengue. O motivo é a desaceleração da epidemia no Rio. Segundo o estado, enquanto estiveram em funcionamento, as tendas registraram 41 mil atendimentos, envolvendo 614 profissionais de saúde e hidratando quase quatro mil pacientes.

As tendas de Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, e de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, funcionarão somente até as 19h desta sexta.

Desde 24 de março, quando a secretaria abriu as primeiras tendas, o estado ganhou 17 centros de hidratação: oito exclusivamente da secretaria; três hospitais de campanha das Forças Armadas, que também estão sendo desativados esta semana; um em parceria com o Ministério da Saúde, no Hospital do Andaraí; e cinco com as secretarias municipais de Saúde de Campos, Angra dos Reis, Duque de Caxias, Mesquita e São João de Meriti.

Apenas centro da Penha continuará funcionando

Segundo nota divulgada pela secretaria, com o número de casos da doença em queda, já foram fechados os centros do Retiro dos Artistas, do Méier e da Gávea. Também será desativado, mas ainda em data a ser definida, o centro que funciona dentro do Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo.

Continuará em funcionamento apenas o da Penha, que dá suporte ao Serviço de Pronto-Atendimento do Hospital Estadual Getúlio Vargas, não sendo mais exclusivo para dengue.

Com a desativação dos centros de hidratação, o estado orienta os pacientes com sintomas de dengue a procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 Horas e os serviços de pronto-atendimento dos hospitais estaduais.

Rio já registrou 162 mil casos

O último balanço sobre a doença, divulgado pela Secretaria estadual de Saúde na quarta-feira (28), revelou que já foram registrados no estado do Rio 162.701 casos de dengue, com 123 mortes confirmadas e 116 sob investigação.

De acordo com o balanço, o maior número de notificações está concentrado na faixa de 15 a 49 anos, com 54% dos casos. Já na faixa de 0 a 15 anos foram registradas 42% das mortes. Dos óbitos, 45% foram por dengue hemorrágica.

G1 > Edição Rio de Janeiro

MP denuncia prefeito de Campos

Mocaiber foi denunciado pelos crimes de formação de quadrilha e fraude em licitação.
Prejuízo pode ter chegado a aproximadamente R$ 9 milhões.

Do G1, no Rio

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou, nesta quinta-feira (29), o Prefeito de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, Alexandre Marcos Mocaiber Cardoso. Ele é acusado de formação de quadrilha e fraude em licitação, o que causou ao erário o prejuízo de aproximadamente R$ 9 milhões.
Segundo o MP, estão envolvidos nas fraudes o ex-Secretário Municipal de Obras José Luiz Maciel Puglia; o ex-Subsecretário Municipal de Obras Adriano Marques do Nascimento; o ex-Secretário Municipal de Fazenda Carlos Edmundo Ribeiro de Oliveira; a Presidente da Comissão Permanente de Licitação do Município, Marta Antonia Miranda Vasconcelos; o ex-Procurador-Geral do Município Alex Pereira Campos; a Procuradora do Município, Flávia Trindade Ferreira de Araújo Naked Chalita, e três fiscais da Secretaria de Obras.
De acordo com a denúncia, a Prefeitura celebrou seis contratos que beneficiaram indevidamente três empresas do ramo de construção civil e os demais denunciados.

Prefeito já havia sido investigado em operação da PF

Mocaiber foi afastado da Prefeitura de Campos em março deste ano, após a Operação Telhado de Vidro, da Polícia Federal. A ação tinha o objetivo de investigar fraudes em licitações públicas para a contratação de servidores terceirizados e para a promoção de shows contratados pela prefeitura.
Na época, o prefeito foi afastado do cargo por ordem da Justiça, atendendo ao pedido do Ministério Público Federal. Ele teve sua casa vasculhada por policiais, que apreenderam três computadores e vasta documentação.

G1 > Edição Rio de Janeiro

quinta-feira, 29 de maio de 2008

NOVO ESTATUTO DA PM

ESTATUTO

MUDANÇA NA PM

pm

“Nunca chegamos tão perto da morte”, diz passageira de helicóptero

 

Aeronave, com cinco passageiros, foi atingida por tiro de fuzil na sexta (23).
Piloto teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Para um dos passageiros do helicóptero atingido por um tiro de fuzil na sexta-feira (23), os cinco minutos do vôo foram os mais longos de sua vida. “Nunca chegamos tão perto da morte e foram longos estes cinco minutos!”, disse, por e-mail, a vítima do atentado que não quis se identificar.

O helicóptero decolou da Lagoa, na Zona Sul, na sexta-feira rumo a Ibitipoca, no estado de Minas Gerais. A aeronave foi atingida ao sobrevoar a região da Vila Cruzeiro, na Penha, subúrbio do Rio, uma das principais áreas de confronto entre traficantes e policiais.
O piloto teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, também no subúrbio.
Segundo a passageira, o tiro de fuzil atingiu a parte de trás do helicóptero, atravessou o tanque de querosene e se alojou a três centímetros das costas de um outro passageiro.
“Nossa sorte foi imensa e escapamos por pouco. O mais assustador foi que as autoridades tratam o fato como rotineiro e não foi feita nem uma ocorrência. Além do pânico de circular pela nossa cidade aonde podemos morrer em qualquer esquina, agora somos abatidos no ar em pleno vôo. O Rio não merece isso!”, disse ela em e-mail.
Segundo o jornal O Globo, estavam no helicóptero a arquiteta Márcia Muller, a artista plástica Mucki Skowronsky e o marido, o empresário Arthur Bahia, e o casal de empresários mineiros Renato e Cristina Machado.
A Infraero confirmou o incidente e disse que vai informar a Secretaria estadual de Segurança. A secretaria, por meio da sua assessoria, disse que ainda não foi notificada.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Tiroteio entre PM e bandidos fecha Linha Vermelha

Confronto aconteceu na altura da Favela Parque Alegria, no Caju

Rio - Um tiroteio entre policiais militares e traficantes, na madrugada desta quinta-feira, fechou a Linha Vermelha. Segundo o Bom Dia Rio, o confronto aconteceu na altura da Favela Parque Alegria, no Caju, na Zona Norte do Rio. A via já foi reaberta ao trânsito.
Por segurança, o trânsito foi desviado e o policiamento na área foi reforçado. Um carro da Polícia Milita foi atingido por um tiro de fuzil. Não há informações de feridos ou presos.

A via foi reaberta às 5h40. Segundo os operadores da Coordenadoria de Vias Especiais da prefeitura, está tudo bem e o movimento é normal.

Quem passa pela Linha Vermelha todos os dias está preocupado com essa situação de insegurança. Esta é uma via muito importante, que recebe mais 120 mil carros por dia. A falta de segurança é um dos grandes problemas.

Militante do PT acusa prefeito de Cabo Frio de lhe oferecer vantagens financeiras

 

Militante do PT acusa prefeito de Cabo Frio de lhe oferecer vantagens financeiras em troca de apoio político
Marcelo Gomes - Extra

RIO - A pouco mais de quatro meses das eleições municipais, o clima já está quente em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Abílio César Bernardino, ex-secretário de Organização do Diretório Municipal do PT, acusou, em depoimento nesta quarta-feira ao Ministério Público, o prefeito Marquinho Mendes (PSDB) de lhe oferecer vantagens financeiras - com recursos públicos - em troca de seu apoio político. Candidato à reeleição, Marquinho espera coligar-se com o PT.

" Marquinho me procurou para oferecer cargos na prefeitura "

- No último domingo, o PT aprovou coligar-se com o PSDB, mas eu fui contra, por desentendimentos passados. Sou militante do partido há 23 anos, e respeitado entre os companheiros. Acredito que, por isso, Marquinho me procurou para oferecer cargos na prefeitura, em troca do meu apoio ao seu nome como candidato a prefeito pela coligação - disse Abílio.

Segundo o petista, o primeiro encontro com Marquinho ocorreu no dia 21, no qual o prefeito teria mencionado as "vantagens" em troca de apoio. Abílio ficou de dar uma resposta e uma segunda reunião foi realizada, três dias depois:

" Decidi gravar a conversa, sem o prefeito saber "

- Decidi gravar a conversa, sem o prefeito saber. Na fita, ele me oferece um cargo na prefeitura, com salário de R$ 5 mil, além de dez cargos comissionados, de R$ 450, para eu distribuir entre meus correligionários ( clique aqui para ouvir trechos das conversas gravadas por Abílio ).

Abílio disse ainda que o prefeito prometeu dobrar o salário de sua mulher, funcionária concursada da prefeitura, além de bancar a reforma de sua casa.

- Após gravar a conversa, procurei o Ministério Público. Estou desde semana passada com minha família fora de casa, com medo de represálias. Mas tenho certeza de que agi da melhor forma.

A assessoria de Marquinho Mendes informou que o prefeito desconhece a existência da fita com a suposta gravação. O MP encaminhou o depoimento de Abílio e a fita com a gravação para a Procuradoria Regional Eleitoral. O procurador Rogério Nascimento disse que vai aguardar ter acesso às denúncias para decidir se abrirá inquérito para investigar o caso.

Extra Online